![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHtCf_I9H1IAG76TRk8jfBkbJC3-0eAabpC1-o_tJTE1HV6NS0t43S1oK8ZKkg8GbzC91jPYenqUgMtOv-wa_uKY9UghPPRxguOQgnMWENbKWAtswKHMjTf98V98a7wJwyZJlVUafndRu3/s320/1+dolar.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ngqg_T9lAAA77k8L-NVhP-F2eMbjtx3q649hGHkPgNMQMJ_5EG3TEpPdT6C_Cn5CpZZS723TJ7EjViDBhAN22rKdrcZZHk38rlviVmdJDEveY-kL3-kTwrlAZ802WavWDOm80fRRxo0s/s320/bandeira+tremulando)
Na Argentina, 822.000 pessoas, 63,8% dos que tem estudo superior completo e estão empregados (475.000 com menos de 40 anos) tem salário mensal de até AR$3800, ou seja U$1000,00.
Na Espanha criaram o termo “mileuristas” para o grupo que tem elevado nível educacional e tem que se conformar com 1000 euros por mês.
Na Argentina, ser “mildolarista” garante um nível de vida melhor que o do “mileurista” europeu. Mas a capacidade de poupança é nula e não há possiblidade de obter crédito para compra de um imóvel ou um carro.
Para se obter um crédito imobiliário, o argentino deve ganhar pelo menos AR$ 11.000,00 na Capital Federal e AR$ 8000,00 no interior.
O fenômeno dos “ mildolaristas” aparece ainda mais nas mulheres, onde 83,4% das argentinas se encaixam.
Uma das explicações é a existência de muitos indivíduos com títulos universitários para serem absorvidos pelo mercado . Muita oferta de gente para pouco trabalho.
Em um pais instável e sem uma política econômica de longo prazo, os caminhos de crescimento para os profissionais argentinos voltam-se para mercados externos, Brasil inclusive, onde a cada dia se vê mais argentinos trabalhando.
A existência de mão de obra qualificada e barata, por outro lado, permite que empresas multinacionais possam usar a Argentina como base. Uma grande empresa americana de telecomunicações transferiu suas operações de Atllanta para Buenos Aires e seus custos de mão de obra reduziram para 30% do que gastavam !