Por aqui não há os motoboys de São Paulo, mas dentro de cada carro sempre tem um argentino dirigindo. E confesso que tenho dúvidas sobre o que é pior: estar rodeado de motoboys ou de motoristas argentinos.
O motorista argentino usa basicamente 3 comandos ao dirigir: o acelerador, o breque e a buzina! Pisca-pisca é enfeite e espelho retrovisor é para a maquiagem.
Para cada 3 faixas que tem em uma avenida, 4 carros se acomodam. Parece que foram ensinados a guiar em cima da linha e não dentro da faixa.
Não há CET. O trânsito é menor que o de São Paulo, mas o CET faz falta, pois por aqui ninguém respeita nada. Pedestre é menos respeitado do que em qualquer cidade brasileira. Pode ser velho, criança na saída da escola, mães com carrinhos de bebê... não importa... ninguém deixa atravessar a rua.
Não existe gentileza. São todos cegos, só olham pra frente e não dão passagem em nenhuma hipótese.
Os semáforos abrem igual na Formula 1. Primeiro o amarelo e depois o verde. E literalmente é uma largada. Se você não acelerar, buzina na orelha! Fora os gestos e xingamentos!
A cidade é carente de estacionamentos e filas duplas são comuns. Ligam o pisca alerta e nem querem saber quem está atrás.
Antes xingava bastante os caras no trânsito. Mandava palavrões em português que eles não estão habituados a ouvir. Continuo xingando, mas já estou mais acostumado.
Outra atitude inexplicável é buzinar na fila do pedágio! É impressionante! Não param de buzinar! Não sei o que querem... que o cobrador seja mais rápido, ... uns idiotas totais! Ainda bem que a cidade não tem túneis, se não seriam ensurdecedores.
Mas o ser humano se adapta a tudo e saudades do trânsito de São Paulo não tenho!
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