quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Alt 64" ?

Não sei o motivo, se é atraso ou simplesmente uma forma de se diferenciar dos demais países. Sempre pergunto quem é mais inteligente: portugueses ou espanhóis, respectivamente colonizadores do Brasil e Argentina. O fato é que fizeram questão de implementar tudo diferente em países vizinhos.

Dentre as convenções argentinas, seguem algumas curiosas:

Resolveram que para digitar a arroba, @, são necessários utilizar a tecla Alt e simultaneamente digitar 64. “Ora bolas. Raios!”, de onde veio essa brilhante idéia? Acho que há muitos anos atrás quando a arroba era apenas uma medida de peso, pouco utilizada em qualquer teclado, mal fazia parte do rol dos símbolos disponíveis, até que resolveram que ao apertar as teclas “Alt 64” de forma simultânea, o resultado seria a arroba = @. Mas pare pra pensar quantas arrobas você digita por dia. Não seria mais fácil um “shift @”? E a internet já completa praticamente 15 anos de vida, ou um pouco mais.

Definiram que todas tomadas fossem 220w e o encaixe com 3 pontas, como nas máquinas de lavar roupa. Se um estrangeiro vem a Argentina e leva seu celular, precisa de um adaptador local para carregá-lo. Qualquer aparelho eletrônico comprado fora do pais deve ser adaptado ao sistema argentino. O Mané aqui já queimou um aparelho de som que era 110w por pura distração.

Há uma série de outras curiosidades como o padrão das chaves das casas, os botões para puxar descarga , coisas que só vivendo para crer.

Um comentário:

  1. hehe...eu que o diga Márcio!

    E olha que mundo louco...conheci minha esposa pela internet, em 2002, e só a conheci pessoalmente, em plena fronteira Brasil-argentina em 2003.

    Naquela época eu ainda usava um teclado universal, e quando fui pra lá e me deparei com aquele teclado para o idioma espanhol...hehe...caraca véio, como eu apanhei pra usar aquilo! (hehe..e eu procurava o simbolo do tal do @ no teclado e não achava! E resmungava.."caralh*, onte tá a porr* do @!" hehe...)

    Sobre a voltagem tambem me surpreendi, embora fui alertado pela minha então namorada.

    O lance das chaves também nunca tinha visto algo igual antes, assim como o tipo da tomada que eles usam. (inclusive tem um adaptador da tomada deles para a nossa aqui em casa)

    Embora só conheça Misiones, percebi que há várias coisas que são diferentes...

    Por exemplo, lá eles costumam escrever o sobrenome antes do nome (sem contar que levei um tempo pra entender que apelido em espanhol = sobrenome em portugués e sobrenombre ou apodo = apelido em português). Um prato cheio pra confusão, não?!

    A "garrafa" (botijão) de gás é diferente e claro metade do preço daqui, assim como todo combustivel (uma vergonha para nós, hein?!)

    Carro de passeio a diesel (gasolero como eles falam por ai, não?), coisa que aqui não existe.

    Outra coisa que sempre vi por lá e que me marcou na mente foi ver como aquela gente ama o tal do mate, conhecido por aqui como chimarrão.

    O povo anda com a cuia, a bombilla (canudo) e a terma (garrafa térmica)pra tudo que é lado, como uma garrafinha dagua. Impressionante!

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