segunda-feira, 19 de abril de 2010

A mala que vai e vem

Sempre fui um viajante que leva mais bagagem do que a necessária, já que entendo que é melhor sobrar do que faltar.

Mas de tanto ir e voltar a SP, aos poucos fui me aperfeiçoando e hoje a logística é mais simples.

Sapatos, tênis, ternos, camisas para trabalhar, fica tudo em SP. De quantidade mesmo levo cuecas e meias. Levo bastante para não ter que ficar lavando. No mais, nada de especial. Até que a mala vai vazia, a não ser quando alguém pede alguma encomenda ou algum vinho em especial.

O espaço deixado na ida é completado na volta. E claro que não fico comprando roupas em SP . Eu vou mesmo é no supermercado! Compro comida!

Os artigos que nunca faltam em minha casa são: suco de uva de garrafa, requeijão Poços de Caldas, chocolate em pó dos padres e Leite Moça para fazer brigadeiro, farinha láctea Nestlé, Paçoquita, Amandita, Calipso, água de coco de caixinha, Alpino, Sonho de Valsa, etc.

Já cheguei a trazer 2 kgs açaí dentro de uma geladeirinha. Por sorte, a alfândega não pegou, já que é proibido entrar com frutas, grãos , etc.

A grande sacada é como trazer feijão! Já fui pego uma vez e depois descobri o caminho das pedras. Tem que colocar o feijão na mala de mão. Se te pedem para passar a mala no “scanner” da Receita Federal, deixe a mala de mão de fora, na parte de trás do carrinho de empurrar malas.

Algum tempo atrás escrevi sobre a dificuldade de fazer supermercado na Argentina. Acho que o jeito é continuar a fazer mercado em SP!

Um comentário:

  1. Quando vou pra Misiones, só trago 3 coisas que valem a pena.

    Alfajores da bonobon, pepitos y aguila...

    Suco de Pomelo rosado da Tang e...

    Refri Paso de los Toros.

    Uma pena que não vendem isso aqui no Brasil.

    Ps- E na época de inverno, levava uma bolsa térmica de 18 litros para trazer uma carninha de santa fé e chorizo de Oberá. (embora ultimamente a carne caiu muito de qualidade e aumentou bastante o preço. Devem estar exportando toda a parte boa para o 1º mundo, não?)

    Sinceramente não sei como o povo argentino cosegue viver na atual economia em que eles estão.

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